sexta-feira, 24 de junho de 2011
Patricia, sobre Ronaldinho: ‘Temos de nos preocupar. Pagamos caro’
Na última terça-feira, Ronaldinho Gaúcho foi tema de uma conversa entre dirigentes do Flamego e Roberto Assis. Em pauta, a repercussão negativa dos excessos do camisa 10 na noite carioca no momento em que o time sofre para engrenar no Campeonato Brasileiro - foram quatro empates e apenas uma vitória. O empresário e irmão do jogador o defendeu, disse que a turbulência é passageira, mas prometeu uma mudança de comportamento. Na manhã seguinte, R10 chegou meia hora mais cedo ao treino e suou a camisa num circuito que incluiu trabalho para a parte física, finalizações e toques de bola em espaço reduzido. Segundo a presidente Patricia Amorim, a preocupação com o comportamento de Ronaldinho é o mesmo com os demais atletas do grupo. A diferença está na proporção que o craque gera. - Tudo preocupa. Não só em relação ao Ronaldinho, mas a todos os jogadores. É que com ele tem uma dimensão maior, é o capitão, a estrela do time. Não tem muito jeito. Mas não é nada que a gente não consiga conversar. O Assis estava aqui e aproveitamos para falar com ele. Achamos que seria bom e fluiu muito bem. Temos a preocupação sempre. Não interferimos na vida pessoal dele, mas temos de nos preocupar. Pagamos caro - disse Patricia. Ronaldinho assinou contrato com o Flamengo por três anos e meio. O craque recebe mensalmente cerca de R$ 1 milhão (com variáveis como royalties em venda de camisas). A Traffic, parceira do clube no acerto com o jogador, é responsável por 75% dos vencimentos dele. O restante sai da conta do Rubro-Negro
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