sexta-feira, 10 de junho de 2011

Muricy aceita viajar 24h de ônibus ao Uruguai; Santos não topa e cobra Conmebol

Muricy Ramalho quer um posicionamento definitivo da Conmebol sobre a data do jogo de ida da final da Libertadores entre Peñarol e Santos, em Montévideu. A entidade estuda adiar o jogo marcado para o dia 15 em razão do fechamento dos aeroportos no Uruguai ocasionados pelas cinzas do vulcão chileno Puyehue. No entanto, caso o problema persista, e a partida seja inalterada, Muricy topa até enfrentar cerca de 24 horas de ônibus de Santos a Montevidéu. “Já encarei tanto isso de viagem longa de ônibus quando treinava a Portuguesa Santista (2000) na Série C. Quem é do futebol não reclama das coisas. Para a gente é normal”, disse Muricy. A aceitação do treinador santista, no entanto, não é a mesma dos dirigentes. O clube conta com a abertura dos aeroportos em breve e descarta viagens longas de ônibus. De Santos a Montevidéu são cerca de 2.000km. “Em hipótese alguma. Não trabalhamos com essa possibilidade. Temos que pensar nos jogadores. Por razões econômicas e logísticas a Conmebol vai ter que tomar uma decisão. Mas ainda não conversamos sobre isso. Terça-feira teremos um céu de brigadeiro e o Santos vai viajar”, destacou o presidente santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Cobrar a Conmebol foi um pedido de Muricy. Até o momento, o posicionamento da entidade é de confirmação do jogo, mas com a possibilidade de adiamento não foi descartada. Os dirigentes do Santos estão assustados com a situação de momento e seguem com o voo comercial de São Paulo a Montevidéu, na manhã de terça-feira, marcado. A possibilidade de viajar de avião até Porto Alegre e tomar um ônibus a Montevideu, encurtando o trecho terrestres, já não é mais considerada. Muitos aeroportos do Sul Brasil estão fechados. “Não se pode chegar nem a Porto Aleger. Então não dá para afirmar nada. Mas tem gente competente cuidando disso”, destacou Muricy.

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